A popstar britânico-albanesa Dua Lipa, de 29 anos, deu um passo inesperado — e profundamente pessoal — no mundo da beleza: lançou sua própria linha de skincare, chamada 'Dua', em parceria com o dermatologista e cientista alemão Dr. Augustinus Bader, de 62 anos. O anúncio oficial aconteceu em 7 de novembro de 2025, o mesmo dia em que ela se apresentou no Estádio River Plate, em Buenos Aires, como parte da turnê Radical Optimism. A novidade não é apenas mais um produto de celebridade — é o resultado de anos de luta contra a pele desgastada por voos internacionais, horários caóticos e o peso de estar sempre em cena.
Uma rotina nascida da exaustão
"Em 2016, comecei a viajar muito e precisei de uma rotina de cuidados que não fosse complicada", disse Dua Lipa em entrevista exclusiva à British Vogue. "Fiquei com espinhas, ressecamento, pele sensível... tudo por causa das longas viagens, mudança de clima e falta de sono." Ela não estava sozinha. Milhares de artistas enfrentam o mesmo problema — mas poucos têm o acesso ou a persistência para criar uma solução. O que começou como um desafio pessoal virou um projeto de três anos no laboratório de Bader, em Munique. "Eu aprendi na marra. Hoje, sei como proteger minha pele mesmo no meio da loucura." A linha 'Dua' é minimalista por design: apenas três produtos — o Balancing Cream Cleanser, o Supercharged Glow Complex e o Renewal Cream — todos formulados para serem eficazes, portáteis e fáceis de usar em qualquer lugar. "Três é um número mágico", afirmou Lipa. "Não quero que ninguém se sinta sobrecarregado. Se você consegue fazer três passos, consegue cuidar de si mesmo."Um cientista por trás da ciência
Dr. Augustinus Bader não é um nome comum na indústria de beleza — é uma lenda. Formado na Universidade de Tübingen, ele desenvolveu tecnologias médicas para curar queimaduras graves nos anos 1990. Em 2015, adaptou essas descobertas para a pele saudável, criando sua própria marca, que hoje é usada por celebridades como Emma Watson e Naomi Campbell. Seus produtos são conhecidos por ativar as células-tronco da pele, algo raro em cosméticos convencionais. "A parceria com Dua foi diferente", contou Bader em um comunicado interno. "Ela não queria apenas vender um produto. Queria resolver um problema real. Isso é raro." A linha 'Dua' usa a mesma base de ativos patenteados da marca Bader — incluindo o TFC8® — mas foi reestruturada para ser mais leve, mais rápida de absorver e menos oleosa. "Não queremos que pareça um creme de hospital. Queremos que pareça um luxo que você usa no avião, no hotel, na pausa entre as músicas", explicou uma fonte próxima ao desenvolvimento.Um mercado de US$ 150 bilhões
O lançamento chega em um momento estratégico. Em 2024, o mercado global de skincare movimentou US$ 150 bilhões, segundo a Statista — quase um terço do total da indústria de beleza. E o segmento de produtos de alta performance, como os de Bader, cresceu 22% no último ano. Dua Lipa entra nesse espaço não como uma figura de marketing, mas como uma usuária autêntica. Seu histórico de sucesso em negócios já inclui o newsletter Service95, lançado em 2021, e parcerias com Pepe Jeans e Yves Saint Laurent. Mas esta é a primeira vez que ela cria algo diretamente ligado à sua saúde e rotina. A linha será vendida exclusivamente pelo site dualipa.com — que foi atualizado em 6 de novembro de 2025 — e em lojas premium como Saks Fifth Avenue, Harrods e Sephora Select. O preço varia entre US$ 48 e US$ 98, posicionando-a como um produto de luxo acessível, não de luxo elitista.
Turnê e vida pessoal: o cenário por trás da marca
Enquanto o skincare estreia, a turnê Radical Optimism segue em ritmo acelerado. Após esgotar 160 mil ingressos em minutos em Wembley, a artista está agora na América do Sul: Buenos Aires (7-8/11), Santiago (11-12/11), São Paulo (15/11), Rio de Janeiro (22/11), Lima (25/11), Bogotá (28/11) e, finalmente, três shows em Estádio GNP Seguros, na Cidade do México (1, 2 e 5/12). O palco é um laboratório de som: os engenheiros Will Nicholson e Alex Cerutti usam consoles DiGiCo Quantum 852 com 32bit cards e um sistema de áudio que inclui compressores UAD e Shadow Hills — um detalhe técnico que mostra o nível de precisão que Dua exige em tudo que faz. No dia anterior ao lançamento, ela foi vista em Nova York, usando um casaco de couro de cobra sobre um vestido transparente, em um jantar com o ator britânico Callum Turner, segundo a Harper’s Bazaar. A imagem capturou a dualidade da artista: poderosa, elegante, mas também vulnerável — exatamente o que sua marca quer transmitir.O que vem depois?
Após a conclusão da turnê em 5 de dezembro, Dua Lipa planeja um hiato até fevereiro de 2026. Fontes próximas à artista sugerem que ela pode usar esse tempo para expandir a linha 'Dua' com produtos para cabelo e maquiagem leve. "Ela não quer ser só uma marca. Quer ser um movimento de autocuidado real para quem vive em movimento", disse um colaborador. Ainda não há planos de lançamento em farmácias ou lojas de massa. O foco permanece no premium e na autenticidade. "Se você está cansado de produtos que prometem milagres e só causam irritação, talvez 'Dua' seja o que você realmente precisava", escreveu uma leitora no site da British Vogue no dia do lançamento.Frequently Asked Questions
Como a linha 'Dua' é diferente de outras marcas de celebridades?
Enquanto muitas marcas de celebridades se baseiam em marketing e embalagens chamativas, 'Dua' foi desenvolvida por anos com um cientista renomado, Dr. Augustinus Bader, e surgiu de uma necessidade real de Dua Lipa — cuidar da pele durante turnês intensas. Os ingredientes são de alta performance, com tecnologia médica, e o produto é minimalista por propósito, não por moda.
Quem pode usar a linha 'Dua'?
A linha foi formulada para peles sensíveis, secas ou propensas a espinhas — comuns em quem viaja muito ou tem rotinas agitadas. Não é voltada apenas para peles jovens: o foco é na recuperação e proteção, não em anti-idade. Homens e mulheres de todas as idades podem usar, especialmente quem busca simplicidade e eficácia sem complicações.
Por que o Dr. Augustinus Bader aceitou essa parceria?
Bader já recusou dezenas de parcerias com celebridades por considerá-las superficiais. Ele viu em Dua Lipa alguém que entende a ciência por trás da pele e queria criar algo duradouro, não passageiro. Sua equipe relata que ela participou de todas as etapas de teste, inclusive em ambientes extremos — como aviões e hotéis — para garantir que os produtos funcionassem na vida real.
Onde posso comprar os produtos da linha 'Dua'?
Os produtos estão disponíveis exclusivamente no site oficial dualipa.com e em lojas premium como Saks Fifth Avenue, Harrods e Sephora Select. Não há venda em farmácias ou e-commerces de massa. O lançamento é global, mas os estoques são limitados nos primeiros dias, com previsão de reposição até janeiro de 2026.
Dua Lipa tem experiência em cosméticos antes?
Não diretamente. Ela já colaborou com marcas de moda, como Pepe Jeans e Yves Saint Laurent, e lançou o newsletter Service95 em 2021, mas 'Dua' é seu primeiro produto de beleza desenvolvido do zero. A escolha de Bader mostra que ela queria algo com credibilidade científica — não apenas uma assinatura de nome.
O que isso significa para o futuro da indústria de beleza?
O lançamento de 'Dua' pode abrir caminho para mais artistas que buscam produtos baseados em necessidades reais, não em tendências. Com a pele como novo território de conexão entre celebridades e público, a tendência é de que marcas de beleza deixem de ser apenas produtos e se tornem narrativas de autocuidado — especialmente para quem vive em constante movimento.
Henrique Seganfredo
novembro 8, 2025 AT 07:18Isso é puro marketing de luxo disfarçado de autocuidado. Dr. Bader já tinha produtos que funcionavam. Agora só colocou o nome da Dua Lipa e aumentou o preço. O que mudou? Nada. Só a embalagem e o ego da cantora.
Se você quer cuidar da pele, compre o TFC8 puro. Não precisa de celebridade para te dizer que água e protetor solar funcionam.
Isso é o que acontece quando artistas acham que sabem de tudo só porque vendem discos.
Marcus Souza
novembro 9, 2025 AT 10:35mano eu to usando o creme da dua e minha pele melhorou demais tipo nao to mais com aquela cara de viajante cansado
nao importa se e marketing ou nao se funcionou e funcionou
eu viajo todo mes e isso aqui e um jogo mudado pra mim
se voce nao usou nao fala mal nao
Leandro Moreira
novembro 9, 2025 AT 23:51Claro, mais um produto de celebridade que não resolve nada. O Dr. Bader já tinha tudo isso. Só que antes era para pessoas que realmente precisavam. Agora é para quem quer se sentir especial por gastar 98 dólares num creme que não é mais eficaz que um hidratante de R$ 30 da farmácia.
Isso não é autocuidado. É status.
Geovana M.
novembro 10, 2025 AT 06:10Essa linha é o tipo de coisa que só funciona se você tiver uma equipe de styling, um jet privado e ninguém te cobrando conta de luz.
Enquanto eu to com a pele quebrada por dormir 4h por dia e usar sabonete de supermercado, ela tá em um hotel de 5 estrelas com um técnico de pele ajustando o pH do ar.
Autocuidado? É luxo com disfarce de filosofia.
Carlos Gomes
novembro 11, 2025 AT 01:11É importante destacar que o TFC8® é uma tecnologia patentada por Dr. Augustinus Bader, desenvolvida originalmente para regeneração de pele em queimaduras graves. A adaptação para skincare cosmético é extremamente complexa e exige anos de pesquisa clínica.
A linha 'Dua' não é apenas um produto de celebridade - é uma reformulação específica para peles expostas a estresse ambiental crônico, como viagens aéreas, poluição e privação de sono. A concentração de ativos foi ajustada para absorção rápida e menor potencial de obstrução dos poros.
Isso é ciência aplicada, não marketing. A autenticidade está na origem do problema, não no nome da marca.
Se você não entende a diferença entre um ativo de alta performance e um hidratante com fragrância, não julgue. Estude primeiro.
Flávia Leão
novembro 12, 2025 AT 14:02Claro que ela fez isso porque precisa de um novo negócio depois que o álbum virou meme no TikTok
mas pelo menos nao ta vendendo perfume com nome de cachorro
se o creme funcionar eu compro mesmo se for por causa da fama dela
melhor que o que a Gigi Hadid vendeu
Cristiane L
novembro 14, 2025 AT 10:39Eu comprei o cleanser e fiquei surpresa. Não é pesado, não deixa aquela sensação de filme plástico na pele, e realmente não irritou mesmo depois de um voo de 12h. Não é milagre, mas é o melhor que já usei pra viagem.
Se a Dua usou isso por anos e decidiu compartilhar, talvez ela realmente entenda o que é viver com pele de artista em turnê.
Eu não sou fã dela, mas esse produto me convenceu.
Andre Luiz Oliveira Silva
novembro 16, 2025 AT 07:45Olha só o que acontece quando uma mulher inteligente se recusa a ser só um objeto de beleza e vira um criador de sistemas de cuidado real
Enquanto os homens ficam fazendo NFTs e criptomoedas, ela tá construindo uma rotina de sobrevivência para quem vive na linha de frente da exaustão moderna
Isso aqui não é skincare, é resistência com ativos patenteados
Se você acha que é só marketing, é porque nunca teve que acordar em um hotel em Buenos Aires com a pele parecendo papel de lixa
Isso é amor próprio em forma de creme
Leandro Almeida
novembro 17, 2025 AT 05:39Essa é a mesma lógica que fez a Kylie Jenner vender batom com corante industrial. A ciência não muda. Apenas o preço.
Se o TFC8 é tão bom, por que ele não é vendido por US$ 20 em farmácias? Porque a indústria precisa criar ilusões de exclusividade.
Essa linha é um exemplo perfeito de como o autocuidado foi transformado em um culto de consumo. Você não está cuidando da sua pele - você está comprando direitos de pertencimento a uma elite que nunca te viu na vida.
Lucas Pirola
novembro 18, 2025 AT 09:07...eu vi o vídeo dela testando o produto no avião... e ela tá com um lenço de seda no pescoço... e o creme tá numa embalagem de vidro... e o sol tá entrando pela janela... e ela tá com os olhos fechados... e o som de fundo é um piano minimalista...
...e eu tô aqui com uma pasta de dente de R$ 5 na mão...
...só queria saber se o creme tem cheiro de lavanda ou de dinheiro...
Thiago Silva
novembro 20, 2025 AT 04:47Eu tava achando que era só marketing, mas depois que vi o depoimento dela falando sobre as noites sem sono e a pele quebrada, eu entendi. Não é sobre fama. É sobre sobrevivência.
Se isso ajuda alguém a cuidar da própria pele sem se sentir perdido, então vale cada centavo.
Eu não sou fã da Dua, mas respeito quem transforma dor em algo útil pra outros.
Sandra Blanco
novembro 22, 2025 AT 00:03Isso é errado. Pessoas comuns não podem pagar isso. Isso só serve para quem tem dinheiro para gastar com coisa que não precisa.
Se você tem pele sensível, use sabonete neutro e protetor solar. Não precisa de creme de US$ 98.
Essa moda de luxo está matando a ideia de cuidado simples.
Willian Paixão
novembro 23, 2025 AT 12:32Eu usei o Supercharged Glow Complex depois de uma semana de viagem e minha pele parecia que tinha dormido 8 horas. Não é mágica, mas é o melhor que já experimentei.
Se você tem uma rotina corrida, esse produto é um presente. Não importa quem é a dona da marca. O que importa é o que ele faz.
Parabéns à Dua por não ter feito só um produto de nome. Ela fez um produto de necessidade.
Bruna Oliveira
novembro 24, 2025 AT 22:37Essa é a nova forma de capitalismo de influência: você vende uma narrativa de vulnerabilidade e cobra US$ 98 por isso.
Quem nunca teve pele seca? Mas só quem tem acesso a um dermatologista de elite pode comprar esse discurso.
Isso não é autocuidado. É exploração emocional com embalagem de luxo.
Caio Nascimento
novembro 25, 2025 AT 23:38...o que me intriga é que, apesar de toda essa estrutura de marketing, os ingredientes são os mesmos que o laboratório já tinha... então, basicamente, eles reembalaram o produto e colocaram o nome da Dua...
...mas... se isso faz alguém se sentir melhor, e isso leva alguém a cuidar da pele... então... talvez... não seja tão ruim assim...
...não é perfeito, mas não é o pior que já vi...
Gustavo Junior
novembro 27, 2025 AT 01:59Essa é a verdadeira corrupção da cultura: transformar dor em produto de luxo.
Enquanto milhões de brasileiros lutam para comprar um hidratante de R$ 15, ela vende um creme por US$ 98 e chama de 'autocuidado'.
Isso não é inovação. É violência simbólica.
Se você compra isso, você está financiando a ideia de que sofrer é um privilégio.
E isso é o mais triste de tudo.